– Alô, Aninha?
– É, sim. Quem é?
– Sou eu, Aninha.
– Eu quem?
– Ó, eu sei que você está chateada comigo, e antes de mais nada eu quero te falar uma coisa.
– Quem tá falando?
– Aninha, eu queria que você soubesse que o lance que rolou entre a gente foi muito especial, mas é que eu não tou a fim de envolvimento sério.
– E quem tá falando, por favor?
– Eu sei também que você queria algo mais duradouro, tipo um compromisso, mesmo. Mas é que realmente eu saí recentemente de um relacionamento complicado e...
– Olha, seja lá quem for, eu vou desligar se não disser quem é.
– É o Bruno quem tá falando.
– Bruno...? Bruno...? Ah, tá. Bruno. Tudo bem?
– Tudo bem. Mas como eu ia te falando, eu realmente queria que você soubesse que você é uma mina especial, mas eu preciso de um tempo pra mim, entendeu?
– Sim, claro, Bruno. Eu entendo perfeitamente. Não esquenta, não. A gente ficou, mas sem cobranças.
– Por isso que eu tou te ligando. Por que eu sei que você queria um compromisso.
– Não, eu não queria.
– Queria, sim. Eu sei que queria. E eu gosto muito de você, mas é que esse relacionamento que eu saí foi muito complicado, entendeu?
– Bruno, não esquenta comigo. Eu estou ótima.
– Eu sei que você não está. Você está chateada comigo. E foi por isso que eu liguei.
– Bruno, não se preocupe. Eu entendo.
– Mas eu preciso que você entenda que não é você, sou eu, entendeu?
– Claro. Não precisava nem ligar pra dizer isso.
– Precisava, porque sei que você esperava mais do nosso lance.
– Não, eu não esperava.
– E também não fica pensando que eu sou um canalha, que eu só queria me divertir com você. Não é isso.
– Eu sei, Bruno. Olha, vamos combinar uma coisa: eu não fico chateada com você, e você não liga pra falar mais disso, ok?
– Tudo bem. Mas eu espero que a gente possa ser amigo quando essa raiva passar.
– Bruno, pela última vez, eu não estou com raiva, não estou decepcionada, não vou me jogar da ponte. Para de dizer isso, por favor!
– Tá vendo como você está chateada!
(Ouve-se a voz de Aninha ao fundo) – Ai, meu Deus! (Voz de Aninha na altura normal) – Bruno, eu vou ter que desligar. É que eu estou dirigindo.
– Tudo bem, mas me prometa que você vai ficar bem.
(Silêncio. Bruno olha pro amigo ao lado)
– É uma mina lá do Recife. Tá louca por mim, cara! Mas tá broncada porque eu não quero nada sério. Essas mina, vou te contar, meu! Tudo louca!
7 comentários:
kkkkkkkkkkkk Perfeito!
hehehe É rocha, Alisson. abraço
É cada mala. A imitação tá perfeita, até parece que tu já fizesse isso antes ("muito suspeito!")... hauhauhauhau
huahauhau Eu fazia pior: em vez de ligar, aparecia na casa da criatura. Pfuuu! abraço, monstro
Esses "cara" são tudo muito louco! Não sabem viver sem a gente mas a masculinidade deles não permite adimitir. Sai daí, mala!
Pois é. Bjs, Cat
P.S.: Desculpe os erros no comentário acima... =D
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