Não há por que falar
Sobre os ermos em mim.
A meu respeito, pouco interessa.
Em todo caminho há solidão.
Não há voz que interprete meus voos.
E mesmo se houvesse
Tivera eu a chance de desprezá-la, faria.
Porque meus ouvidos estão cansados
Desses dizeres de abismo
Com que mergulhamos na noite.
Basta-me ser parte nesse instante
E cavalgar, com passos distraídos,
A complexidade de um silêncio
E o espetáculo dos vaga-lumes.
5 comentários:
Esse realmente foi muito bom, Malthus. Bjs
André.
Perfeito,
Valeu, Cat. Valeu, monstro. abraços.
Se for publicar um livro com seus poemas, esse não pode ficar de fora...
Isso significa que já tenho um exemplar vendido? hehehe Valeu, Theo, abraço!
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