Robert Frost
Indo de sala em sala no escuro,
Para salvar minha face tateei cegamente,
Não atentei, porém, embora levemente,
Em fechar meus dedos e braços com apuro.
Uma porta magra atravessou meu descuido
E me acertou na cabeça golpe tão duro
Que meu semblante nativo ficou confuso.
Então, pessoas e coisas não são mais semelhantes
Às que elas costumavam se assemelhar antes.
The Door in
the Dark
by Robert Frost
In going
from room to room in the dark,
I reached
out blindly to save my face,
But
neglected, however lightly, to lace
My fingers
and close my arms in an arc.
A slim door
got in past my guard,
And hit me
a blow in the head so hard
I had my
native simile jarred.
So people
and things don't pair any more
With what
they used to pair with before.
* Há tanta interferência minha no poema que nem sei se posso chamar de tradução. De qualquer modo, eis o esforço.
4 comentários:
Acho que essa é uma versão desse poema. Gostei. Beijos
Valeus, Cat, minha consultora favorita. bjs
André
Essa é justamente a visão da porta.
hehe
hehehe Rochedo, monstro.
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