Neste sofá, de quarentena
Enquanto passa a pandemia
Vejo a tarde, que vadia
Do horizonte me acena.
Tem a tarde essa alegria
E a leveza de uma pena
Pinta o céu de açucena
Como fizesse uma poesia
Me alegro com essa cena
Que no céu se avia.
Com a alma mais serena
Eu, que triste ia
Embalo agora esse poema:
A liberdade que tardia.
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