segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Nova expressão

A arte que germina ainda
Em forma indefinida e
Silenciosa adorna e incita
Pré-grito em gargante desatenta.

Lenta levanta e calma
Desatina o erudito
Um mito que se isenta na surdina
Da palma da mão.

Como um não em sala unânime
Será escrita em verso inverso
A prova cabal será a prosa
Uma rosa que não cala e vibra

E depois do depois de amanhã
Como velhos revolucionários
Serenos na mudez do tempo já passado
Até que nós se restem, apenas,
A veste
         a voz
                palavra
                            e vento.

* Poema publicado no livro Lua de Iêmen, Lua de Bengala.

2 comentários:

Catarina de Queiroz disse...

Quero que você publique O Amor. Beijos, sua Cat

Malthus disse...

Publicá-lo-ei em breve. bjs, Cat