A arte que germina ainda
Em forma indefinida e
Silenciosa adorna e incita
Pré-grito em gargante desatenta.
Lenta levanta e calma
Desatina o erudito
Um mito que se isenta na surdina
Da palma da mão.
Como um não em sala unânime
Será escrita em verso inverso
A prova cabal será a prosa
Uma rosa que não cala e vibra
E depois do depois de amanhã
Como velhos revolucionários
Serenos na mudez do tempo já passado
Até que nós se restem, apenas,
A veste
a voz
palavra
e vento.
* Poema publicado no livro Lua de Iêmen, Lua de Bengala.
2 comentários:
Quero que você publique O Amor. Beijos, sua Cat
Publicá-lo-ei em breve. bjs, Cat
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