terça-feira, 15 de março de 2011

Notícias do Centrão

Antes de tudo, deixo aqui registradas minhas condolências ao povo japonês. Acompanho pela internet o martírio que esse povo vem passando, e realmente são eventos que não desejo nem para um inimigo (pelo menos, por agora!).

Também registro aqui meus parabéns ao Recife e a Olinda, essas HPIM3157cidades-irmãs de origem burguesa e aristocrata, respectivamente. Elas merecem, pela sua imponência histórica, mais do que um bolo gigante e um show com artistas nacionais (o velho e eficiente pão e circo).

Pelos lados da Cidade Universitária, informo meu primeiro contato com minha turma de mestrado de Ciência da Informação: muito bom. Os veteranos nos receberam muito bem, com muita atenção da parte de alunos e professores. A dúvida ficou por conta do convite: era para um café filosófico, mas serviram refri, suco e docinhos ‒ o que, obviamente, não gerou reclamações.

Já me incorporando à área, apresento estudo de caso aplicando Snapshot_20110315conceitos de bibliometria, análise semântico-sintática e concepções residuais de análise de discurso nas ideias proferidas. Os resultados apontam para uma mudança significativa nos processos de comunicação acadêmica: ninguém fala mais nada. Todos “colocam”: “Eu gostaria de colocar que…”; “Apenas fazendo uma colocação…”; e por aí adiante. Veio a epifania: será que é por isso que o nome do encontro é “colóquio”?


Bravura indômita
Bravura indômita.
Fonte: Internet
Não pude deixar de reparar: na sala, há uma bandeira de um leão vermelho (muito mal desenhado, vão perdoando a sinceridade) segurando uma tocha sobre fundo branco, ao estilo bandeira de Pernambuco. Percebo uma presença insistente dessa imagem na heráldica das instituições pernambucanas. Será esse o Leão do Norte, bravo símbolo da indômita força nordestina? Pois esse aqui da parede do PPGCI tá mais pra “força severina”.

Pra finalizar, uma nota en passant: entre tantos novos contratos sociais se firmando nesta nova turma, tive o prazer o reencontrar o sempre mestre Lourival Holanda. A despeito do cara ter arrebentado na palestra, é sempre um prazer encontrá-lo: cara agradável, distinto, voz suave, atencioso… Mudando minha opção sexual? Claro que não. É que inteligência e elegância não têm sexo.

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