sexta-feira, 1 de julho de 2011

A solidão ao ler Pessoa


Agora estou pequeno
Como grão no pó
A sós comigo
Nau desenganada
Em atracadouro antigo.

O mar amigo
Tornou-se nunca navegado
Um verso de Pessoa me peleja
E abre em mim uma brecha.

Agora estou à toa e triste
Como ave que revoa
E ninguém assiste.

4 comentários:

Anônimo disse...

boraa doido...atualizar o blog. Os nossos seguidores estão indignados..ehehhe (theo)

Malthus de Queiroz disse...

bora, monstro. mermão, estou sendo consumido pelas atividades burocrático-cotidianas, velho. não tá sobrando tempo nem pra inspiração. acho que o sistema conseguiu me enquadrar! hehehe

Heber Costa disse...

O sistema é fods mesmo, Maltoli. Ainda assim, tu tira um poema grandiosamente simples da cachola. Grande abraço, meu velho.

Malthus de Queiroz disse...

Valeu, monstro. Essa guerra me destrói: cultivar a poesia me faz morrer de fome, mas se não a cultivo morro asfixiado. Ê, lêlê