quinta-feira, 29 de março de 2012

Poema tirado de uma notícia de TV

Hoje pela manhã, enquanto tomava café para levar as crianças à escola,
Ouvi a notícia da morte de um homem
Que foi apartar uma briga
E levou uma facada.

Não sei por quê, mas me deu uma vontade besta de escrever um poema.
Talvez porque a morte seja uma coisa banal,
E a poesia, nada mais que uma fatalidade.

5 comentários:

Heber Costa disse...

A ideia é muito massa monstro, só senti falta da tua costumeira destreza no ritmo. Abraço!

Ricardo Barreiros disse...

É Malthus,

Os melhores poemas são como as fatalidades, não podem ser evitados.
Parabéns!

Malthus de Queiroz disse...

Bóra, monstro. É um poema free-jazzístico (de ritmo improvisado). heheh

Grande Ricardo. Tranquilo, velho? Valeu pela visita e pelo comentário.

Abraços.

Anônimo disse...

André.
Nada velho, está perfeito. Exatamente isso. O verdadeiro poema transcende a capacidade dos sentidos que se escraviza pelo seu próprio abstracionismo no joguete de possibilidades e de inexequíveis sustentabilidades. Du caralho.

Malthus de Queiroz disse...

Valeu, monstro. Vou até ler de novo teu comentário pra me inspirar pro próximo post. hehehe uhuuuu